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domingo, 28 de abril de 2013

SERVIDORES PÚBLICOS - SP

Greve geral do funcionalismo
para derrotar Alckmin, superando
as conciliadoras direções
sindicais da CUT e cia.

Os professores paulistas entraram em sua segunda semana de greve, indignados com às bárbaras condições de trabalho a que estão submetidos pelo governo tucano. A novidade em relação aos anos anteriores é a força da manifestação, a massiva presença de professores novos e o apoio dos estudantes, apesar da diretoria da Apeoesp (PT, PSTU, PCdoB, PSOL) se recusar a percorrer as escolas para mobilizar a categoria, dos Conselheiros boicotarem as assembléias e de muitos furarem a greve.

A defasagem salarial supera os 100% e os professores aprovaram em assembléia lutar pela reposição de 36,74%. Mas a direção da Apeoesp - interessada mais no desgaste eleitoral do PSDB em favor do igualmente burguês e neoliberal PT para 2014, do que na vitória dos professores - espera conseguir que a categoria engula um “reajuste” (cala-boca) de 5% acima dos falaciosos 8% (R$ 0,20 centavos) de esmola oferecidos pelo Estado. Mas a burocracia não encontra ainda terreno para o acordo rebaixado porque o movimento segue em tendência crescente, com a entrada em cena dos servidores da saúde que deliberaram em sua assembléia do dia 19 de abril entrar em greve a partir de primeiro de maio.


Os ativistas da Liga Comunista nos professores e servidores da saúde lutam pela construção da greve unificada por tempo indeterminado com atos na Av. Paulista, com assembléias intersindicais para derrotar a privatização e conquistar a gerência das verbas e da política no ensino e na saúde pelos próprios trabalhadores e usuários, pela efetivação dos precarizados, garantindo plenos direitos aos terceirizados, categorias F e O, redução da jornada de trabalho, reposição de todas as perdas e salário digno. Para isso, é preciso construir fortes comandos de greve e núcleos de trabalhadores classistas nos locais de trabalho que disputem a consciência das bases a fim de que estas passem por cima da orientação derrotista de suas direções e conquistem a vitória da greve.