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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

XXIV CONGRESSO DA APEOESP 1/3

Tem início o Congresso do maior
sindicato da América Latina

Com cerca de dois mil delegados teve início o Congresso da APEOESP, sindicato estadual dos professores de São Paulo, que ocorre entre 27 e 29 de novembro na cidade de Serra Negra, interior paulista.

O Congresso do maior sindicato de trabalhadores da América Latina sofre um imenso processo de burocratização para garantir que 70% os delegados votem com a chapa 1, do PT e PCdoB e corrente petistas satélites da Articulação como a tendência “O Trabalho”.

O PT controla o sindicato há 30 anos e nos últimos 10, recorreu ao PSOL, PSTU e satélites, para compartilhar a administração do aparato cada vez mais burocratizado.

A chamada "oposição alternativa" e congêneres, que na verdade são minorias da direção, já contratiu completamente todos os vícios da gestão burocrática hegemonizada pela Articulação, exercendo mais um papel de situação alternativa bombeira diante do desgaste da política de traições da Articulação.

Disputam o Congresso a maioria das organizações de esquerda do país e algumas que só existem neste sindicato.
Estão inscritas no Congresso 8 teses:

1. Articulação e ArtNova;
2. POR;
3. MUOC: LC, PCO, LPM, NATE, CCR;
4. Sindicato é pra Lutar;
5. MUDE: DS e Oposição Alternativa: PSTU, Conspiração Socialista, Espaço Socialista, LER, LSR/PSOL, grupos independentes oriundos de rupturas do PSTU;
6. Oposição Revolucionária e LOI;
7. PSOL (APS, MES, CST, LTS), FOS, PCB;
8. PCdoB;
9. O Trabalho

A LC integra a Tese 3, inscrita pelo Movimento Unificado de Oposição Classista (MUOC), que possui o maior número de assinaturas dentre as teses inscritas, assinada por 520 professores. A Liga Comunista participa com delegação e também com militância de outras categorias de trabalhadores, no caso, da construção civil e da saúde, deste importante fórum de trabalhadores.

No primeiro dia do Congresso foi aprovado o regimento interno do mesmo, onde a burocracia, gozando de uma enorme vantagem numérica alcançada por artifícios burocráticos, suprimiu o debate sobre conjuntura nacional e esquivou-se de abrir o debate sobre sua cumplicidade com o concurso fraudulento realizado pelo governo do Estado. A burocracia, após trair a greve da categoria em maio, vende agora gato por lebre apresentando o concurso-farsa tucano como uma conquista da categoria.