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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

PROFESSORES ESTADUAIS - SÃO PAULO

Dia 13, Todos à Assembleia na Praça da República
CONTRA O GOLPE DO CONCURSO
E REDUÇÃO DA JORNADA JÁ!
Derrotar os ataques do governo do PSDB e a política de colaboração da direção sindical que não quer lutar

Delegado da LC defendendo a Tese 3
no XXIV Congresso da APEOESP
Por indicação da Tese 3 do Movimento Unificado de Oposição Classista (MUOC) foi aprovado no XXIV Congresso da APEOESP a realização de uma Assembleia Geral da categoria, no próximo dia 13, sexta-feira. Esse é um passo importante, mesmo com as limitações e vacilações da direção sindical.

Para fazer vitoriosa essa mobilização, a categoria deve tomar em suas mãos essa luta. Organizar caravanas das escolas, levar faixas e cartazes com suas denuncias e reivindicações contra o concurso que esta golpeando mais de 300 mil professores. 

Vamos deliberar pela anulação ou pela reformulação total do concurso, sob o controle de uma comissão eleita pelos professores na assembleia.

Não vamos aceitar a tentativa do governo de usar o concurso para desmoralizar nossa categoria.


Desde 2009, o governo do PSDB deixa de cumprir com a Lei 11.738 que manda reduzir a jornada com 1/3 de atividades extraclasse (sem alunos). Agora, a SEE tem a “cara de pau” e comemorar que no próximo ano os professores vão poder trabalhar até 65h semanais. Um verdadeiro regime de escravidão.

A diretoria que enterrou nossa greve (e saiu escoltada pela PM) apresentou o concurso como uma “conquista” e está “de joelhos” diante do governo pedindo que ele, adote a jornada “paulatinamente”. Uma parcela da diretoria está dizendo que vai sabotar a convocação da Assembleia. Parte dela (PSTU e direita do PSOL) levou a uma parcela da oposição a abandonar o congresso do Sindicato, justamente quando o plano de lutas da categoria ia ser discutido. Por isso tudo, precisamos tomar o nosso destino em nossas mãos. Organizar uma grande mobilização para enfrentar o governo porque sem uma grande luta será impossível derrotar os planos maquiavélicos de Alckmin.

Para tanto, precisamos reconquistar o sindicato para a luta dos trabalhadores, tarefa que o conjunto da burocracia sindical dirigente tenta evitar a todo custo. Querem burocratizar mais ainda o sindicato, realizar assembleias com credenciamento e em locais fechados como faz a Articulação/PT no Sindicato dos Bancários de São Paulo; o PCdoB, no Sindicato dos Correios de São Paulo ou, o PSTU e o PSOL, no Sindicato dos professores do Rio de Janeiro, o SEPE e nos Metroviários de São Paulo. Se este golpe não for derrotado a burocracia vai conseguir o que sempre quis, não realizar assembleias no MASP, na Av. Paulista, para não incomodar a grande burguesia paulista, a FIESP e não se confrontar com a lei e a ordem imposta pelo governo tucano. Além disso, a Articulação quer impor a categoria uma carência mínima de 6 meses de filiação para a aquisição de direitos políticos para os professores, para privar das próximas eleições sindicais que a verdadeira vanguarda combativa da categoria, que esteve na linha de frente da última greve, abortada truculentamente pela direção da APEOESP.

O que o conjunto da direção pelega do sindicato teme e o fortalecimento da oposição, do MUOC, capitalizando o descontentamento da base da categoria, de uma oposição que não está com o rabo preso sendo minoria de direção e se camuflando de “oposição alternativa”. Mas, como comprova a própria aprovação desta assembleia por influência de nossa tese no último Congresso, o MUOC se fortalece como oposição de verdade nas lutas e para as eleições da escolha da próxima direção do sindicato.


Por isso, vamos arregaçar as mangas. Exigir que todas as subsedes organizem caravanas para o dia 13. Que coloquem ônibus para levar professores para a Assembleia. Vamos com tudo! Organizar uma grande mobilização e ganhar as ruas contra o governo inimigo dos professores e da Educação.